sexta-feira, 30 de abril de 2010

Peugeot advertisement

Navegando na net, encontrei vários comerciais censurados e achei um absurdo. Como um país que se diz 'democrata' ignora a liberdade de expressão?!

No post passado, explanei a respeito do comercial censurado da Devassa. Agora, chegou a vez da Peugeot, que foi deveras audaz e humorística, ao retratar a D. Marta de uma maneira bem condizente com sua atitude com relação a situação do Brasil, em 2007, com a "celébre" e inesquecível frase, que a marca de automovéis modificou para: "Relaxa e Compra". Confira.



Quando os políticos usam de termos absurdamente ofensivos, desrespeitosos e indiferentes à situação do povo brasileiro, isso é simplesmente desconsiderado, esquecido, ignorado por muitas vezes. Porém aqueles que têm coragem de expor o que nem todos são capazes de fazer são censurados. É, que atire a primeira pedra quem nunca foi ou se sentiu censurado. E que atire mais 5 pedras quem não concorda com liberdade de expressão que, resumidamente, se refere ao direito de manifestar livremente opiniões, ideias e pensamentos.

Em épocas eleitorais os candidatos podem usar de diversos artifícios para ganharem votos, ou seja, se expressam escancaradamente e o governo praticamente não se importa, e ainda 'reserva' tempo para vetar um comercial... Eu não aceito isso e vou fazer TUDO que eu puder para somar e defender ideias expressionistas!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Polemic game


Chegou o MendigoGame, a mais nova polêmica no Brasil. Produzido pela empresa alemã Farbflut Entertainment, o jogo simula a vida de um sem-teto. No Brasil, o produto recebeu o nome de FaveladoGame e dá ao jogador o objetivo de levar seu personagem à riqueza por meios como "catar latas, ganhar esmolas virtuais e aprender a tocar um instrumento musical". Só que não para por aí. Para o jogador ganhar dinheiro, também é possível cometer crimes como "roubar galinhas, assaltar, promover brigas de animais, roubar igrejas, formar gangues e lutar por territórios". A meta é ser dono do estádio do Maracanã.

A Farbflut diz que o game "não se propõe a retratar a realidade e é importante notar os elementos satíricos como duplo sentido, exagero, ironia e contradições". Devido a este lado satírico do jogo e da forma politicamente incorreta como a temática é representada, o jogo é recomendado a partir dos 14 anos.

Tudo depende da cabeça de quem joga, certo? E como saber se quem vai jogar está psicologicamente preparado? Eu não teria problemas, mas e as pessoas como o cidadão no fim
desta reportagem, também não teriam problemas? Então surge a polêmica, pois se trata de uma ofensa aos moradores de rua e as pessoas que habitam as favelas, já que a maioria é trabalhadora, como afirma um morador neste vídeo.

Para mentes jovens e despreparadas [ou mesmo aquelas que já se encontram perturbadas], acostumadas a conviver com o crime e expostas a toda e qualquer forma de violência, esse jogo auxilia na má formação como ser humano pertencente a uma sociedade com problemas vitais. É um tipo de escola para quem quer [ou se deixa levar] se tornar apenas um indivíduo/meliante, e não um cidadão de boa índole.

"Ah, mas não é porque a pessoa joga que ela vai matar outros, por aí". É mesmo possível afirmar isso, já que "para cada cabeça há uma sentença"?

Problemas todos as pessoas e países têm, mas penso que seria melhor/mais proveitoso se as grandes empresas utilizassem de seus recursos em soluções/benfeitorias para a população.

domingo, 25 de abril de 2010

"Alice In Wonderland" Crítica

Alice
Continuação do clássico original, o filme "Alice no País das Maravilhas", de Tim Burton, tem um figurino impecável e variado, além de apresentar belas locações. Infelizmente, isso apenas não bastou para classificá-lo como magnífico; a história não é nenhum pouco envolvente e deveras sem sentido. Prende a atenção por curto período de tempo e incita, involuntariamente, a vontade de rever a história de Alice na versão da Disney. Tim Burton optou por aparências sombrias [era de se esperar, sabendo dos seus filmes anteriores, como "O Estranho Mundo de Jack"] e mostrou preocupação com o visual, deixando de lado a história, triste pecado, na minha opinião.

O marketing gerado em seu entorno se mostrou demasiado convidativo e criou expectativas que não foram supridas.

Apesar do bordão "Cortem a cabeça!" ter se repetido durante quase seus 111 minutos, dando talvez uma falsa impressão de conteúdo adulto, Alice é um filme infantil, tanto quanto a versão Disney.

Quem admira o trabalho de Tim Burton não se decepcionará, mas eu, como admiradora, esperava mais daquela mente criativa.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Devassa advertisement

Ontem, eu assisti pelo Multishow, uma reportagem sobre a mais recente propaganda publicitária da marca de cervejas Devassa, do Grupo Schincariol, com a participação da Paris Hilton. Propaganda esse que foi censurada pelo Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), acusada de conter apelo à sensualidade e ao consumo de álcool.


Sem defender ou sequer acusar ninguém, várias outras marcas de cerveja já utilizam da imagem feminina para promover seus produtos. Ok, talvez (ou muito provavelmente) a equipe de publicidade da marca pretendia causar um alarde e, consequentemente, uma promoção significativa; pura estratégia de marketing. Se estavam certos ou errados... Se a censura foi justa ou não... Bom, se pararmos para analisar/discutir isso, então é preciso citar a famosa Antarctica, que conta com a Juliana Paes, como garota propaganda e, que de certa forma, incita um apelo à sensualidade. Isso quer dizer que se a Devassa contratasse a Juliana Paes ou qualquer outra mulher não haveria problema? O problema realmente foi a mensagem do comercial ou a presença de Paris Hilton? No país do carnaval, onde as mulheres saem quase sem roupa na Avenida, onde as novelas extrapolam os limites da sensualidade, partindo para o apelo sexual, resolvem vetar apenas um comercial?! Que hipocrisia!

Assista abaixo o comercial da Devassa e tire suas conclusões.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Freeing the voice

Este blog, ao contrário do que possa parecer, não tratará exclusivamente do assunto cinema, que é apenas uma das artes que tanto admiro. Aqui, irei expor diversas formas de expressão, como literatura, publicidade, linguagem cinematográfica, entre tantas outras que existem e que poderão desencadear reações nos bastidores da minha mente.


Por gostar de comunicação surgiu essa ideia de criar um outro blog [pois já tenho outros dois], e tratar de temas atuais ou não, que já vimos, ainda vemos ou que veremos nos meios de comunicação, sendo o cinema o principal deles.

A ideia parecia [e é] boa, porém incompleta. Então resolvi tratar desses temas de uma forma diferente, por outro ângulo que desencadeie reações na sua mente, ou seja, que te faça pensar. Se vai funcionar ou não eu ainda não sei. O que sei é que pretendo transmitir minhas mensagens adiante e alguém, em algum lugar do mundo, irá recepcioná-las.

E para começar com o pé direito, eu lanço a pergunta [que outras pessoas já lançaram]: "O que é liberdade de expressão pra você?". Pra mim, é fazer o que estou fazendo aqui. Confira outras respostas no vídeo a seguir.