segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Operação Liberdade Iraquiana

Em 31 de agosto teve fim a missão de combate americana no Iraque, que já durava sete anos. Isso se deu em cumprimento de uma promessa do presidente Barack Obama. Então, agora o desafio dos iraquianos é manter a segurança e a estabilidade política, o que não será fácil (leia mais a respeito nesse artigo).

Operação Liberdade Iraquiana
Até quando o ser humano vai persistir em seus erros? Creio que essa questão não tem resposta.

Quando comecei a ler o artigo a despeito da notícia fiquei surpresa, estagnada mesmo, pois é algo que não havia data certa para acontecer. Eu, como humana, já cogitei o fim dessa guerra por vezes, mas, de repente, verificando o fato ocorrido não contive o espanto involuntário.

Não sei se fico feliz ou continuo apavorada, já que o Iraque amostra seu total despreparo em ser um país independente em termos de segurança e democracia. Confesso que concluí que estou feliz até certo ponto quando, então, chego a questionar a funcionalidade da operação e, até mesmo, a figura do Barack Obama. Será ele tão 'correto' quanto parece? Me pergunto a sua real intenção, pois como explica esse artigo, o presidente havia se comprometido em retirar os combatentes do Iraque e concentrar esforços na economia doméstica. Concluí que o mais provável seja que o término da missão se deva exclusivamente ao reestabelecimento dos EUA, nada além disso; não se pensou nas vidas habitantes no Iraque, mas somente no interesse americano, de supremacia; já que nada foi mencionado a respeito das barbaridades praticadas pelos soldados americanos em terras iraquianas, como estupros, abusos e assassinatos. Atos os quais nada justifica, cometidos por pessoas inescrupulosas, que não merecem ser chamadas de seres humanos.

Diante de tantos absurdos há o anseio por justiça, acima de tudo, seja nesse mundo ou em qualquer outro. A certeza que fica é a de que tudo é incerto.


"Eu só sei que nada sei"
Sócrates

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